"A única coisa que minha filha falou foi: 'acelera, pai, que eu não aguento mais'. Minha filha ainda estava viva quando a levamos para o hospital".

A mãe da estudante disse que a filha permaneceu acordada durante o trajeto até o hospital. "A gente conseguiu manter ela acordada o caminho inteiro, mas chegando lá ela não resistiu", afirmou Marli.

Ainda segundo Mali, a filha não apresentava nenhum sangramento externo, apenas uma ferida na testa por causa da queda.

"Estava com a testa machucada, porque bateu no chão. A gente não sabe a causa da morta da minha filha. Ela teve parada cardiorrespiratória, intubaram ela e tentaram reanimá-la, mas ela não conseguiu voltar", lamentou.

O corpo de Emanuele deve ser enterrado ainda nesta quarta-feira, no Cemitério Bosque da Paz.

Por meio de nota, a Ufba lamentou a morte da estudante e disse que a família foi contatada pela pró-reitora de ações afirmativas e assistência estudantil, que está prestando acolhimento e apoio por parte da universidade.

Ainda na nota, a instituição disse que aguarda os laudos sobre a causa da morte e afirmou que apura as circunstâncias do fato.

Por fim, a Ufba afirmou que a jovem recebeu assistência de outros alunos e de vigilantes que trabalham no local. Os funcionários também acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para realizar os primeiros socorros, no entanto, a ambulância não chegou a tempo e a estudante foi socorrida pelos pais.