Suspeito de atear fogo em barraco com casal dentro nega crime, diz delegada
18/08/2021 15:19 em Bahia

O homem suspeito de atear fogo em um barraco com casal dentro, em Salvador, negou o crime, segundo informações da delegada Mariana Ouais, titular da 14ª Delegacia Territorial (DT) da Barra. Ele foi identificado com Fredson dos Santos e preso na terça-feira (17).

 

"Ele nega o crime. Ele confessa que foi queimado também, que estava próximo, mas ele nega a prática delituosa", diz a delegada.

 

"O Fredson é comparsa do Edilson [uma das vítimas que estava dentro do barraco]. Eles praticam furtos, roubos, aqui na região da Barra, utilizando armas brancas", explica Mariana.

Ainda segundo a delegada, o suspeito e Edilson Souza tiveram uma brigada há cerca de três dias, onde Fredson teria ameaçado colocar fogo na vítima.

 

"Eles tiveram uma briga justamente por divisão de produtos roubados, de drogas, e nessa briga a vítima [Edilson] teria ameaçado o autor com uma dessas facas. Aí o Fredson disse: 'eu vou atear fogo em você'", comenta.

Conforme explica a titular da 14ª DT, o suspeito e a vítima costumam praticar delitos em conjunto na Barra, na região da orla. Além disso, roupas, facas, vasilhames, drogas e dinheiro foram apreendidos pela polícia.

 

"As vestes, facas e vasilhames foram encontrados em uma casa abandonada aqui na Barra que eles costumam dormir. A droga e o dinheiro foram encontrados no hotel, no Largo de Dois de Julho, onde efetuamos a prisão dele [Fredson]", diz.

 

Segundo a delegada, o suspeito foi encaminhado para um hospital para cuidar dos ferimentos, pois também apresentava queimaduras no corpo. "Depois ele vai ficar à disposição da Justiça. Provavelmente faremos um novo interrogatório com ele para coletar maiores informações e detalhes", explica.

"Estamos ouvindo outras pessoas também, até porque o crime aconteceu na segunda-feira [16]. Então a gente tem todo um acervo probatório ainda para fazer e formar uma convocação acerca do assunto", complementa.

Ainda segundo a delegado, o casal que estava que estava dentro do barraco incediado não foi liberado pelos médicos para prestar depoimento. "Havendo a liberação médica, nos deslocamos até o hospital para fazer essa oitiva", diz a delegada.

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